Capitão Rodrigo Boaventura, que era tenente na época da morte de Claudia Silva Ferreira, foi nomeado nesta terça-feira (17) como superintendente de Combate aos Crimes Ambientais da Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), no Governo do Estado do Rio de Janeiro.
A morte de Claudia ocorreu há seis anos e, enquanto responde na Justiça, o capitão segue trabalhando na Polícia Militar, com remuneração média de R$ 8.712,86, de acordo com o site da Secretaria de Planejamento e Gestão. Boaventura chegou a ser preso pelo crime, mas por poucas semanas. Até hoje, entretanto, o policial nunca foi sequer punido administrativamente pela PM pelo crime.
O policial será responsável pelo “planejamento, coordenação e execução nas ações de combate aos crimes ambientais, integrando os órgãos públicos responsáveis pela fiscalização ambiental das três esferas do governo”, como explica o site da secretaria. A informação foi publicada em primeira mão na colunista Berenice Seara, do jornal EXTRA.
Vinculada à Subsecretaria Executiva da pasta, a Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais (Sicca) é responsável pelo “planejamento, coordenação e execução nas ações de combate aos crimes ambientais, integrando os órgãos públicos responsáveis pela fiscalização ambiental das três esferas do governo”, como explica o site da secretaria.
A Seas informou por meio de nota que “Rodrigo Boaventura responde a processo e não existe nenhuma condenação”. O Governo do Estado também não se pronunciou sobre o caso.
Em 2014, quando Claudia foi morta arrastada pela Estrada Intendente Magalhães, na Zona Norte do Rio, policial Boaventura comandava a patrulha que realizou a operação no Morro da Congonha, em Madureira, no dia do homicídio.