O presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, publicou em seu Twitter nesta terça-feira (13), sua decisão em excluir a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) da lista de personalidades negras da instituição. Segundo o jornalista, Marina e outras personalidades declaram-se negros “por conveniência”.
“Marina Silva autodeclara-se negra por conveniência política. Não é um caso isolado. Jean Willys, Talíria Petrone, David Miranda (branco) e Preta Gil também são pretos por conveniência. Posar de “vítima” e de “oprimido” rende dividendos eleitorais e, em alguns casos, financeiros“, postou o bolsonarista.
Marina Silva não é a primeira a ter seu nome retirado da lista por determinação de Camargo. O presidente da Palmares já tinha excluído o nome da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ).
A deputada federal Talíria Petrone respondeu: “Não é este homem, com esta postura que reproduz o racismo e envergonha nossa história de resistência, que irá questionar minha realidade enquanto mulher negra. Está mais do que na hora de devolver a Fundação Cultural Palmares ao povo, ao qual ela deveria servir“, postou a parlamentar.