“Nada vai trazer minha filha de volta, mas a gente espera que a justiça seja feita“. Foi o que disse Sandro Alves Silva, pai de Kamila Vitória Aparecida de Souza Silva de 12 anos, que foi morta na noite desta quinta-feira (05). menina estava brincando em ua praça na Favela do Guarda, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio, quando foi baleada durante um tiroteio.
O pai da menina conta que chegou a orientar a filha a se proteger dos tiros, mas que quando correu para socorrer a filha, ela já havia sido baleada. D e acordo com informações de testeminhas, o tiroteio aconteceu quando homens passaram atirando de dentro de um carro, em direção à praça em que outras crianças brincavam.
O caso foi registrado na 23ª DP (Méier) e será encaminhado para a Delegacia de Homicídio da Capital (DHC). Além de Kamila, que foi atingida na perna, outro morador também foi atingido de raspão.
Sandro conta que chegou a levar a filha até o Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte, com a ajuda de vizinhos, mas Kamila morreu após passar por uma cirurgia.
“Estamos devastados. Eu não tive tempo de entregar o presentinho que ela mais queria: a joelheira que iria usar para um campeonato de vôlei da igreja que ela estava participando. Agora, está nas mãos de Deus”, disse Sandro, que também é pai de um bebê de 5 meses.
De acordo com dados do do Instituto Fogo Cruzado, a aregião metropolitana do Rio de Janeiro registrou ao menos 601 crianças e adolescentes baleados nos últimos sete anos. Só em 2024, também com dados do Instituto, 20 crianças foram atingidas por balas de fogo no Rio de Janeiro, númerou que aumentou com o caso de Kamila.
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