A Bombril deverá suspender todos anúncios publicitários da esponja a aço Krespinha e mudar a a embalagem do produto. A decisão do Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária (Conar) foi tomada após o órgão ter recebido quase 1900 denúncias de racismo contra a empresa, conforme antecipou a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo.
Em junho deste ano, esta mesma esponja de aço foi o foco de uma grande campanha contra o produto, porque o nome reforça a associação entre os cabelos crespos e as esponjas de aço que fazem parte das ofensas racistas que ainda existem no país e são usadas contra meninas negras.
De acordo com o Conselho, assim que uma decisão dessas é tomada, os veículos de comunicação são avisados para suspender a publicação da propaganda. No caso da esponja krespinha, essa a comunicação foi feita às redes sociais que veicularam o anúncio da esponja.
Antes mesmo da decisão do Conar a Bombril já havia decidido retirar os anúncios e o produto do mercado, devido após as polêmicas na internet, em junho deste ano. Na ocasião , a empresa informou que a marca integra o seu portfólio desde os anos 1950, mas não era objeto de publicidade há muito tempo. A Bombril tem 20 dias para recorrer da decisão do Conar.
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