Na última terça-feira (2), a Federação Senegalesa de Futebol (FSF) anunciou a demissão do técnico Aliou Cissé do comando dos Leões da Teranga, atendendo a um pedido do governo. Cissé foi o único treinador negro a comandar uma seleção africana na Copa do Mundo de 2018.
Cissé enfrentava críticas desde a eliminação do Senegal nas oitavas de final da Copa Africana de Nações (CAN) deste ano, contra a Costa do Marfim, que viria a ser a futura campeã da competição. A pressão aumentou após o empate em 1 a 1 com Burkina Faso, em setembro, pelas Eliminatórias da CAN-2025.
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No comando desde 2015, Cissé levou o Senegal ao título da CAN em 2022 e à final em 2019. Ele também classificou a equipe para as Copas do Mundo de 2018 e 2022, após um longo período de ausência da tradicional equipe africana.
O senegalês foi o único técnico negro não só a comandar uma seleção africana, mas como também contando todas as 32 seleções na Copa de 2018 e tinha o menor salário entre eles, recebendo 200 mil euros naquele ano. Como jogador, foi capitão do Senegal na Copa de 2002, levando o país às quartas de final, sua melhor campanha no torneio.
Já a copa do mundo do Catar, em 2022 contou com cinco técnicos negros, o maior numero das história. Eles foram:
- Aliou Cissé (Senegal)
- Jalel Kadri (Tunísia)
- Walid Regragui (Marrocos)
- Rigobert Song (Camarões)
- Otto Addo (Gana)
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