O Nordeste é a região que receberá o maior número de novos Institutos.
Nesta terça-feira (12), o Governo Federal anunciou a criação de 100 novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFS). O anúncio aconteceu durante uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), com a presença do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a iniciativa vai gerar 140 mil novas vagas para estudantes. Além disso, as Instituições vão ofertar cursos Técnicos integrados ao Ensino Médio, Graduação e Pós-graduação. O Nordeste é a região que receberá o maior número de novos Institutos, que vai receber 38 campi nos nove estados.
“Temos uma meta, marcar mil gols. Nossos mil gols vai ser construir mil institutos federais neste país“, ressaltou o presidente. “É proibido no meu governo falar que dinheiro da educação é gasto. Dinheiro da educação é o mais importante investimento que um país pode fazer. O que é gasto é dinheiro em cadeia, gastar fortuna para combater droga, contrabando, o crime organizado. Isso é gasto”, disse Lula.
Mas depois do Nordeste, o Sudeste vai receber 27 novos campi, e na sequencia a região Sul com 13, o Norte com 12, e o Centro-Oeste, com 10. Em relação aos estados, São Paulo é o que tem mais municípios beneficiados, com 12 cidades atendidas com a construção dos IFs. Já Minas Gerais e Bahia somam oito municípios.
Além disso, os estados de Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro, aparecem com seis, e Paraná, Rio Grande do Sul e Pará, com cinco.
Aliás, por meio do Programa de Investimentos coordenado pelo governo federal (NOVO PAC), estima-se um investimento de R$3,9 bilhões em obras. Desse total, cerca de R$2,5 bilhões serão para a criação de novos campi e R$1,4 bilhão para ampliação das unidades já existentes, com a construção de refeitórios, ginásios, bibliotecas, salas de aula e para obtenção de equipamentos.
O intuito da nova expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é ampliar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica (EPT), e oferecer mais oportunidades para jovens e adultos, em especial para os mais vulneráveis. A construção de novos campi vai impactar os municípios, pelo setor da construção civil, além da oportunidade de gerar mais empregos e rendas. Assim, as unidades ajudarão também no desenvolvimento local e regional.
Esse programa de expansão dos IFs evidencia a retomada de investimentos na construção de novas unidades de Institutos Federais no Brasil, com quase 10 anos após a última ampliação estruturada da Rede Federal.
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