Conforme o levantamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em 2023 o Brasil registou 1.161 ocorrências de desastres naturais, sendo 23 deles em Manaus. Com isso, o estado lidera a lista de municípios com mais ocorrências, a capital amazonense ficou na terceira colocação no ranking de alertas para desastres (49).
O relatório do Cemaden mostra que a média foi de três ocorrências por dia, em todo o país. O resultado é o maior desde que o órgão se tornou efetivamente operacional, em dezembro de 2011. Abaixo de Manaus, estão São Paulo (22), depois Petrópolis (18), no Rio de Janeiro, e Brusque (14), em Santa Catarina.
Durante os doze meses do ano passado, o Cemaden contabilizou no país 716 desastres hidrológicos (61,6%), que são inundações, enxurradas e alagamentos, além de 445 geológicos (38,3%), como erosões, deslizamentos e afundamentos. Esses desastres naturais causaram a morte de 132 pessoas, deixou 9.263 feridos, 74.787 desabrigados, e 524.863 desalojados.
Um deslizamento de terras atingiu 8 pessoas no bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste de Manaus. Uma semana depois, a Prefeitura de Manaus, através e uma operação conjunta do poder público manauara, organizada pela Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), concluiu o processo de mudanças de 86 famílias.
Em março, a forte chuva que atingiu a capital causando alagamento na Comunidade da Sharp. A água alagou as ruas e invadiu casas. O governador do Amazonas, Wilson Lima, iniciou no dia seguinte acomodação de mais de 200 famílias, que também incluiu famílias da Manaus 2000.
As demais 58 famílias, que por se encontrarem nas áreas mais críticas impactadas pelas chuvas, receberam Bolsa Moradia Transitória no valor de R$ 550, até que o processo de reassentamento fosse feito de forma definitiva.
Leia também: Desmatamento na Amazônia registra maior queda do ano em novembro
