Curta-metragem “E Seu Corpo É Belo” retrata os bailes black do Rio na década de 70

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Negritude, amor e música no Rio de Janeiro dos anos 1970. É o que aborda “E Seu Corpo É Belo”, curta-metragem dirigido pelo cineasta nilopolitano Yuri Costa, a ser lançado em 2024. No filme, o público é levado de volta a uma época e local onde milhares de jovens negros estão descobrindo o orgulho e o black power em meio aos bailes black, à música soul e aos filmes da blaxploitation.

Numa dessas noites, o tímido Carlos tem uma surpresa ao reencontrar seu ex-namorado, Toni, acompanhado de outra pessoa. Assombrado pelas feridas emocionais ainda abertas, Carlos relembra a relação (escondida de seus pais religiosos e da sociedade conservadora) com seu primeiro e único parceiro.

Mas nesta noite, surpresas sobrenaturais aguardam aos dois, e o corpo de Carlos começa a mudar à medida que suas mágoas tomam forma, de forma misteriosa.

Estrelado por João Pedro Oliveira (“Malhação: Toda Forma de Amar”) e Paulo Guidelly (“Barba, Cabelo & Bigode”) e produzido pela Barca Aberta Produções, o filme é uma homenagem do diretor e roteirista Yuri Costa ao soul e à blaxploitation, o cinema negro da década de 1970. O curta de 22 minutos, mistura Romance, Terror e Musical, tudo na mesma produção.

Cena do curta-metragem “E Seu Corpo É Belo” /Foto: Divulgação

A produção recebeu financiamento dos editais LabCurta 2022, da FUNARJ e Retomada do Audiovisual Carioca 2021 – Modalidade Não-Reembolsável – Produção de Curta-Metragem, da RioFilme. Conta também com a parceria das empresas Araguaia Filmes, Dutra e Naymar e co-produção da Druzina Content.

A pré-estreia do ocorreu em dezembro de 2022, no Teatro João Caetano, juntamente com os demais filmes contemplados pelo LabCurta. A estreia oficial está prevista para o primeiro semestre de 2024.

Conheça o Diretor

Yuri Costa nasceu em Nilópolis, Baixada Fluminense. Como realizador, dirigiu os curta- metragens “ELEGUÁ” (2018) e o terror “EGUM” (2020), que recebeu mais de 20 prêmios, integrando a seleção oficial de mais de 80 festivais no mundo, incluindo a 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes, onde foi premiado com o Troféu Barroco de Melhor Curta pelo Júri Oficial. Associado da APAN (Associação de Profissionais do Audiovisual Negro) e graduado em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), atualmente é mestrando no programa de comunicação também da UFRJ, onde desenvolve pesquisa pesquisa sobre afro-surrealismo, ficção especulativa e cinema negro experimental.

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