4 em cada 10 universitários no Brasil trancam o curso por conta de dívidas, aponta estudo

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Um levantamento do Serasa aponta que 4 em cada 10 universitários precisaram trancar o curso por conta de dívidas, e não terem condições de pagar as mensalidades em dia. O levantamento, que foi dado em primeira mão pela CNN, também aponta que que 70% dos estudantes entrevistados afirmaram que possuem dívidas com alguma instituição de ensino.

Dos entrevistados, apenas 30% conseguiram quitar suas dívidas. Além disso, foi constatado que as contas a pagar custam cerca de R$ 7 mil para mais da metade dos estudantes endividados (63%). Já 54% deles tem dívidas pendentes há mais de 6 meses.

O levantamento foi feito pelo Serasa, entregue com exclusividade para a CNN /Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasi

Dentre os motivos para as dificuldades de pagar a mensalidade e de pagar as dívidas, que os impede de continuar estudando, estão o desemprego (29%), a necessidade de priorizar o pagamento de outras contas (19%) e a redução de renda (12%).

Além disso, a maior parte deles, cerca de 9 em cada 10, dão conta das despesas da universidade totalmente sozinhos, sem ajuda dos pais.

A mesma pesquisa também investigou o impacto dos problemas finnaceiros na concentração dos estudantes nos estudos. Dos entrevistados, 24% afirmam que possuem dificuldade de focar na universidade devido às contas atrasadas.

O Programa Universidade Para Todos (Prouni) foi criado para facilitar o acesso de estudantes em universidades privadas, oferecendo bolsas de estudo integrais (cobrem 100% da mensalidade) e parciais (50%) para cursar a graduação em instituições particulares de ensino superior. 

O Pé-de-Meia Licenciatura para estudantes universitários que escolham a graduação para lecionar, foi uma saída para ajudar os estudantes e se manter nos cursos.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Formada em Jornalismo em 2021, atualmente trabalha como Editora no jornal Notícia Preta, onde começou como colaboradora voluntária em 2022. Carioca da gema, criada no interior do Rio, acredita em uma comunicação acessível e antirracista.

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