De acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (25) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ao todo 2,6 milhões de pessoas morreram em decorrência do consumo de bebida alcoólica em 2019. O relatório global sobre a situação do álcool, da saúde e do tratamento dos transtornos por uso de substâncias baseia-se em dados recolhidos pela OMS junto dos Estados-Membros.
No Brasil, morreram ao todo 91.927 pessoas em decorrência do uso de bebida alcoólica, sendo que os homens morrem mais do que as mulheres. O país registrou 80.461 mortes de homens, enquanto houve 11.466 mortes de mulheres.
Segundo o relatório, o uso de substâncias psicoativas, incluindo drogas e produtos que contenham
álcool, acarreta um fardo social e de saúde significativo. Só em 2019, o álcool causou 2,6 milhões de mortes em todo o mundo e os psicoativos drogas foram responsáveis por quase 600 mil mortes, ou seja, 3 milhões de mortes em decorrência de tais substancias.
Segundo o documento, aproximadamente 400 milhões de pessoas em todo o mundo, o que corresponde a 7% da população acima de 15 anos, sofrem de transtorno por uso de álcool. De acordo com a OMS, esse termo abrange dois cenários: a dependência de álcool, que afeta gravemente 209 milhões desses indivíduos, e um padrão nocivo de consumo.
O estudo mostra que apesar de alguma redução no consumo de álcool e danos relacionados em todo o mundo desde 2010, o os encargos sociais e de saúde resultantes do consumo de álcool continuam a ser inaceitavelmente elevados. Os mais jovens são desproporcionalmente afetado pelo consumo de álcool: a maior proporção de álcool atribuível a mortes – 13% – em 2019 ocorreram entre pessoas de 20 a 39 anos.
O consumo total de álcool per capita na população mundial diminuiu ligeiramente de 5,7 litros em 2010 para 5,5 litros em 2019 (redução relativa de 4,5%) com os maiores níveis de consumo per capita consumo em 2019 na Região Europeia da OMS (9,2 litros) e na Região das Américas (7,5 litros).
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