25 de Novembro é comemorado o Dia Nacional da Baiana de Acarajé. A data foi estabelecida nacionalmente em 19 de janeiro de 2010, pela Lei nº 12.206. A celebração foi definida devido a importância histórica e cultural destas profissionais, que só tiveram reconhecimento como uma profissão em Salvador em 1998, a partir do decreto municipal nº 12.175/1998.
A baiana do acarajé também é patrimônio histórico da humanidade e obteve a renovação do título de patrimônio cultural de Salvador somente nesta quinta-feira, após ter vencido em 2015. As profissionais que são responsáveis por comidas típicas da Bahia e afro-brasileiras, como acarajé, vatapá, caruru, abará, entre outros, surgiram no século XVI com a chegada da diáspora africana no Brasil.
As primeiras baianas de acarajé foram escravizadas com alforria, que iam vender bolinhos, feitos de massa de feijão fradinho descascado, cebola, gengibre e camarão pelas ruas de Salvador. Após a abolição da escravidão, em maio de 1888, foi dado prosseguimento na tradição. A cidade mais negra fora do continente africano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), é Salvador, onde também possui o maior número de baianas do acarajé.
A capital baiana tem programação especial
Salvador tem programação cultural centralizada no centro histórico da cidade com missas, desfiles e apresentações. Segue abaixo cronograma das atividades.
15h – missa na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Pelourinho;
– Ao final da missa terá um cortejo;
17h – exposição em homenagem às baianas;
18h – apresentações culturais.
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