Subiu para 21,1 milhões o total de pessoas em situação de vulnerabilidade social nas metrópoles, com rendimento médio per capita de no máximo 1/4 do salário mínimo, ou seja, R$ 303 por pessoa. No final de 2021, o percentual tinha recuado para 23,6%, depois de ter atingido 29,7% em 2020, na fase mais aguda da pandemia.
Os dados estão na oitava edição do boletim Desigualdade nas Metrópoles e foi produzido por pesquisadores da PUC-RS, do Observatório das Metrópoles e da Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina (RedODSAL), a partir dos dados da PNAD Contínua trimestral do IBGE.
A pesquisa revela também que, entre os 40% mais pobres, a renda média domiciliar per capita proveniente do trabalho voltou a cair após 5 trimestres de recuperação, ficando em R$ 240,79, contra R$ 245,55 no final de 2021, se mantendo abaixo do valor pré-pandemia (R$ 286).
Ainda de acordo com o estudo, o aumento da proporção de lares vivendo com até ¼ do salário-mínimo por pessoa explicita o drama social das famílias mais pobres em meio aos impactos da inflação nas alturas e da recuperação ainda frágil da economia, evidenciado a importância de políticas sociais e de programas de complemento de renda.
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