A deputada federal Carol Dartora (PT-PR) foi a convidada do programa NP Notícias desta quarta-feira (07), onde abordou temas centrais como racismo estrutural, educação pública e a sub-representação de mulheres negras na política. Carol também reagiu sobre cortes no orçamento da educação. “Um absurdo. Como vai cortar uma área tão estratégica?“, disse Carol.
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Primeira mulher negra eleita deputada federal pelo Paraná, Dartora destacou a importância de políticas públicas que promovam equidade racial e de gênero, especialmente no contexto educacional. “Escola é espaço de formação e construção de identidade“, Carol Dartora fala sobre lei 10.639. Que reforçou: “Mesmo quando não havia lei 10.639, já se ensinava a resistir no Movimento Negro“.
Durante a entrevista, a deputada enfatizou a urgência de implementar políticas educacionais antirracistas como resposta à violência política de gênero e raça. Ela argumentou que a educação deve ser uma ferramenta de transformação social, capaz de combater as desigualdades históricas enfrentadas por mulheres negras e outras minorias.
Dartora também abordou os desafios enfrentados por mulheres negras na política brasileira, ressaltando a necessidade de maior representatividade nos espaços de poder. Ela compartilhou experiências pessoais de discriminação e destacou a importância de criar ambientes políticos mais inclusivos e seguros para todas as mulheres.
A deputada criticou os cortes no orçamento destinados à educação e questionou como é possível defender a população negra sem recursos adequados. Ela defendeu a implementação de cotas no serviço público como uma forma de reparação histórica e de promoção da diversidade nos espaços institucionais.
“A base do governo sempre defendeu que a gente precisa ter prioridade em investimentos sociais“, disse a deputada.
Ao longo da entrevista, Dartora destacou a importância de fortalecer a educação pública como meio de empoderamento das comunidades negras e periféricas. Ela argumentou que investimentos em educação são fundamentais para quebrar o ciclo de pobreza e exclusão social que afeta essas populações.
Por fim, a deputada ressaltou que a luta por justiça social e igualdade de oportunidades deve ser uma prioridade no Brasil. Ela concluiu afirmando que apenas através de políticas públicas inclusivas e do fortalecimento da educação será possível construir uma sociedade mais justa e equitativa para todos.
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