Um assessor da renomada cantora Tina Turner confirmou a morte da artista na tarde desta quarta-feira (24) ao site Sky News. Considerada um dos maiores nomes da música mundial, Tina fez enorme sucesso nas décadas de 1970 e 1980.
Em um comunicado, a assessoria da cantora disse que ela faleceu na Suíça, depois de uma luta contra “uma doença”, mas não especificou qual. “Tina Turner, a ‘Rainha do Rock’n Roll’ morreu pacificamente hoje, aos 83 anos, após uma longa doença em sua casa, em Kusnacht, perto de Zurique, na Suíça. Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo”, afirma o texto.
Anna Mae Bullock, seu nome de batismo, nasceu em uma família pobre dos Estados Unidos. Aos 15 anos, foi abandonada pelos pais e cantou em boates para se sustentar. Ela se naturalizou suíça, ganhou destaque como vocalista da Ike & Tina Turner Revue antes de se lançar como artista solo. Em 2013, Turner renunciou à cidadania americana.
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A cantora de sucessos como “What’s Love Got to Do with It” e “We Don’t Need Another Hero (Thunderdome)” lançou 19 álbuns, sendo nove de estúdio, três álbuns ao vivo, duas trilhas sonoras e cinco coletâneas.
Apesar do sucesso como artista, a vida pessoal de Tina foi conturbada. Ao lado do marido, Ike Turner, fizeram muito sucesso, mas os desentendimentos e agressões eram constantes, como ela mesmo havia relatado.
Ike era alcóolatra e dependente químico, o que dificultou a relação entre os dois. Ela disse que frequentemente, ele a agredia violentamente. Depois de 18 anos, ela se cansou das agressões e decidiu abandonar o marido. Tina propôs abrir mão de todo o patrimônio em troca de poder manter o sobrenome Turner. Em 2007, Ike Turner morreu, vítima de uma overdose de cocaína.