De julho a setembro deste ano a taxa de desemprego no Brasil recuou para 12,6%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad – Contínua), publicada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
De acordo com o levantamento do Instituto, o recuo foi de 1,6 ponto porcentual, em comparação com o trimestre anterior. A população desocupada ainda está na casa dos 13,5 milhões de brasileiros e os empregados correspondem a 93 milhões de pessoas.
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Rendimento baixo
Mesmo com o aumento nos números de empregados com carteira assinada no último trimestre, o levantamento do IBGE também mostrou que o rendimento médio do brasileiro caiu pelo 4º trimestre seguido. O rendimento médio real do brasileiro (já descontada a inflação) ficou em R$ 2.459, representando uma queda de 4%, em relação ao trimestre anterior, e uma redução de 11,1%, quando comparado ao igual trimestre de 2020. Trata-se também do menor rendimento médio desde o final de 2012, segundo o IBGE.
O estudo do Instituto também mostrou que a falta de oportunidades leva à informalidade. De acordo com a pesquisa, a taxa de pessoas que não trabalham com carteira assinada subiu para 40,6% da população ocupada, totalizando 38 milhões de brasileiros na informalidade. No mesmo trimestre de 2020, esta taxa estava em 38%.
Segundo o IBGE, “a informalidade, que compreende o emprego sem carteira e os chamados bicos, responde por 54% do crescimento da ocupação no país”, destacou o IBGE.
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