A advogada e empreendedora Sara Silva Raimundo faleceu na última sexta-feira (21) durante uma viagem feita para Nova Orleans, Louisiana, nos Estados Unidos. A cofundadora e COO (Chief Operating Officer) da empresa Unicainstância, de apenas 32 anos, iria participar de um evento sobre empreendedorismo, mas passou mal durante o voo, e apesar de ser atendida, não resistiu.
Agora, a família luta para trazer o corpo de Sara para o sepultamento no Brasil. A irmã de Sara Raimundo, Tamires Silva Raimundo, disponibilizou uma chave pix para receber as doações de qualquer valor (tamires.sr456@gmail.com).
Em uma publicação nas redes sociais, o amigo e sócio de Sara, Gilmar Bueno Jr, explica o que aconteceu. “Sara estava sozinha a caminho do evento Brazil at Silicon Valley, para o qual foi convidada a participar como ouvinte, quando sentiu dores no peito durante o voo. Ela recebeu os primeiros socorros ainda no voo, sendo encaminhada após um pouso de emergência ao hospital mais próximo, onde, infelizmente, não resistiu e veio a falecer”. Com a situação, família e amigos da empreendedora buscam os recursos necessários para trazer o corpo de volta ao Brasil.
Para fazer o translado e os serviços funerários serão necessários, aproximadamente, mais de R$100 mil. Para as despesas com os trâmites burocráticos e as taxas do cemitério, o valor aproximado chega a um pouco mais de R$78 mil, sem contar com o custo para levar e manter um representante da família nos Estados Unidos para a resolução dos procedimentos.
Por isso uma campanha com a hashtag #PelaSara começou no último final de semana para ajudar a arrecadar o valor necessário para a família e amigos a se despedirem da jovem que morava em Paciência, e que veio da Favela do Antares, em Santa Cruz, ambas na zona oeste do Rio de Janeiro. A empreendedora Sara Raimundo era formada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e exaltava em suas redes, não só a conquista da formação, mas também o caminho que a Unicainstância estava conquistando.
Além disso, a jovem também deixava claro sua vontade de mudar o mundo. O amigo e sócio de Sara no comando da legaltech, que atua mediando a relação entre consumidores de baixa renda (classe C, D e E) e empresas prestadoras de serviço, se referiu a amiga como uma pessoa muito forte e resiliente.
“Mulher, negra, periférica, órfã de mãe, empreendedora, sonhadora, determinada e resiliente, Sara inspirou todos a sua volta. Sara dedicou-se à pesquisa acadêmica em sua graduação, viajando para países como Portugal e Canadá, com o apoio financeiro de muitos, para apresentar o seu trabalho”, disse Gilmar.
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