Richard Roundtree, primeiro herói negro do cinema, morre aos 81 anos

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O ator Richard Roundtree, conhecido por interpretar o detetive John Shaft e ser o primeiro herói negro do cinema, morreu nesta terça-feira (21), aos 81 anos. O ator faleceu em decorrência de um câncer no pâncreas. As informações foram confirmadas pelo seu empresário, Patrick McMinn, que trabalhava com o ator desde 1987.

Richard Roundtree ficou famoso com os filmes “Shaft”, da década de 1970, que marcou bastante o movimento chamado Blaxploitation, que contribuiu para o fortalecimento de produtores, atores e cineastas negros. A produção rendeu a Richard uma indicação ao prêmio Globo de Ouro de ator revelação.

O ator norte-americano Richard Roundtree, faleceu em sua casa em Los Angeles /Foto: Reprodução Instagram

De acordo com o empresário, o ator morreu em sua casa em Los Angeles. Ele deixa quatro filhas, e um filho.

Após a divulgação de sua morte, famosos começaram a se despedir do ator, nas redes. Em uma publicação em seu perfil no Instagram, Samuel L. Jackson falou sobre o trabalho do ator em seu filme mais famoso. “Richard Roundtree, o protótipo, o melhor que já foi feito!! SHAFT, como sabemos, é e sempre será Sua Criação!! Sua morte deixa um buraco profundo não apenas em meu coração, mas tenho certeza de que muitos de vocês também“, escreveu.

A atriz Viola Davis também se despediu do ator, em suas redes. “Você epitomizou a masculinidade negra no ecrã quando precisávamos tão desesperadamente dela. A força, a autoridade, o mistério e a posse da sexualidade gravados através do ecrã e nas nossas vidas“, escreveu, com fotos ao lado do artista.

O artista também esteve no elenco de filmes como “Ponto Fatal”, de 1984, “A Ponta de um Crime”, de 2005″, “Speed Racer”, de 2008, “Raízes”, de 1977 e “Once Upon a Time … When We Were Colored”, de 1996. Atualmente o ator integrou o elenco da série ‘Reunião de Família’, da Netflix.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Formada em Jornalismo em 2021, atualmente trabalha como Editora no jornal Notícia Preta, onde começou como colaboradora voluntária em 2022. Carioca da gema, criada no interior do Rio, acredita em uma comunicação acessível e antirracista.

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