O Palácio de Buckingham confirmou na tarde desta quinta-feira (8) a morte da monarca Rainha Elizabeth II, que comandou o Reino Unido por mais de 70 anos, considerado o reinado mais longo da Inglaterra. O seu filho mais velho, Príncipe Charles, deve sucedê-la no trono.
Ela estava em Balmoral, na Escócia, onde passava o verão europeu e na manhã desta quinta-feira a família foi chamada à localidade pelos médicos que cuidavam da saúde da rainha. Sua última aparição foi na semana passada, quando deu posse à nova Primeira-Ministra britânica, Liz Truss.
A saúde da monarca já inspirava cuidados desde outubro do ano passado, quando ela passou uma noite no hospital e a Família Real não explicou muito bem o quadro de saúde da matriarca. Ela chegou a cancelar a ida em alguns eventos, alegando “problemas de mobilidade”. A causa da morte da Rainha ainda não foi divulgada pelo Palácio de Buckingham.
Polêmicas Reais
Em março de 2021, a duquesa de Sussex, Meghan Markle, esposa do Príncipe Harry, afirmou, em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, pela rede CBS, que não se sentiu protegida pela família real britânica e revelou, inclusive, que havia preconceito em relação ao fato de ela ser uma mulher afro-americana. Segundo a atriz, os nobres se ‘preocuparam’ com a cor da pele de seu filho, o ‘quão escura’ seria.
“Houve várias preocupações e conversas sobre o quão escura seria a pele dele quando nascesse”, contou. Ela também explicou que isso foi conversado com Harry, e ela ficou sabendo depois. Mas não revelou quem estava envolvido nessas conversas. “Isso seria muito prejudicial a eles”, pontuou durante a entrevista.
Em fevereiro do mesmo ano, Harry e Meghan romperam totalmente os laços profissionais com a família real ao dizer à rainha Elizabeth II que eles não voltarão a trabalhar como membros da monarquia. Ainda em março de 2021, a rainha Elizabeth II ordenou uma revisão das políticas de diversidade racial, étnica ou sexual que são aplicadas no recrutamento de pessoal no Palácio de Buckingham, na Clarence House, residência do príncipe Charles, e no Palácio de Kensington, residência do príncipe William e de Kate Middleton, os duques de Cambridge.
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Na ocasião, a Casa Real britânica decidiu que não basta apenas “discutir {diversidade] com a família e em particular”. As informações foram divulgadas por uma fonte da Casa Real ao Mail on Sunday, “as políticas, procedimentos e programas já existem, mas não vimos o progresso que gostaríamos de ver e aceitamos a necessidade de fazer mais e melhorar as coisas“.
