De acordo com estudos do Serviço de Monitoração das Alterações Climáticas do Programa de Observação da Terra da União Europeia (Copernicus), 2022 foi o quinto ano mais quente no mundo, desde o início dos registros. Esses dados foram divulgados nesta terça (10).
O aumento da temperatura se deve aos gases de efeito estufa e a persistência de fenômenos como o La Ninã. O fenômeno natural, que geralmente acontece em um intervalo de dois a sete anos, persistiu durante o terceiro ano seguido. O fenômeno produz efeitos no clima devido ao resfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico.
A Copernicus faz levantamentos de dados desde 1959, com previsões meteorológicas de médio prazo e é assegurado pelo Centro Europeu. O ano de 2022 foi o mais quente depois de 2016, 2020, 2019 e 2017, com temperatura média de 0,3% acima do período registrado entre 1991-2020 e 1,2% comparado ao período de 1850 a 1900.
No ano, as concentrações de dióxido de carbono e metano atingiram níveis recordes . Esses gases são responsáveis pelo aquecimento do planeta e tiveram seu aumento apontado por satélites, além de outros tipos de notificações como a quantidade de dióxido de carbono e metano na atmosfera, foram as mais alta registradas pelos estudos.
2022 foi o ano mais quente em algumas regiões e países, como Oriente Médio, Ásia Central, parte da Europa Ocidental, nordeste e noroeste da África, China, Coreia do Sul e Nova Zelândia. Em julho e agosto, as chuvas no Paquistão, por exemplo, provocaram grandes inundações no país, deixando mil mortos. Na Antártida Oriental, a temperatura chegou a -17,7°C, a mais quente em 65 anos.
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No último ano, o valor médio de emissões de dióxido de carbono aumentou aproximadamente 2,1 parte por milhão (ppm), para um total de cerca de 417 ppm, e o de metano perto de 12 partes por bilhões (ppb), para 1.894 ppb.