Preço dos alimentos fecha ano em queda pela primeira vez desde 2017 e impacta famílias mais pobres

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o grupo alimentação no domicílio está em média 2,4% menor no acumulado até novembro. Economistas estimam que queda se deve a safra recorde e queda no valor das commodities.

Há estimativa de deflação de um pouco mais de 1%, as carnes ficam 9,4% mais baratas e as aves e ovos caindo 6,8%. O INPC acompanha o custo dos produtos para famílias que ganham de um a cinco salários mínimos, e essas famílias representam metade do país. No ano o INPC ficou em 3,1% até novembro, menor valor desde 2017.

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mede os bens e serviços que as famílias que tem renda entre um e quarenta salários mínimos consome.

Imagem meramente ilustrativa – Valter Campanato/Agência Brasil.

As maiores quedas:
Durante o ano alguns alimentos tiveram uma queda maior percentualmente: O óleo de soja caiu 29%, o feijão carioca 18%, o frango inteiro 13,97%, a farinha de trigo 10%, o café em pó 9,90%, o leite 9,7% e as carnes bovinas 9%.

Apesar da queda expressiva de alguns itens da cesta básica e da melhora dos preços em 2023, os preços ainda estão mais altos do que o período pré pandemia, pois houve uma alta de 45% de janeiro de 2020 até novembro de 2023 nos itens da alimentação no domicílio de acordo com o IPCA.

O El Niño, fenômeno associado ao aumento de temperaturas pode afetar os preços de alguns alimentos, pois afetará as lavouras, com isso o preço das frutas, verduras, legumes, carnes, frangos e ovos poderá sofrer impacto do clima em 2024.

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Thayan Mina

Thayan Mina

Thayan Mina, graduando em jornalismo pela UERJ, é músico e sambista.

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