Uma pesquisa mostrou que 27% dos brasileiros fizeram compras no nome de terceiros, entre agosto de 2022 e agosto de 2023. O estudo foi conduzido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CDNL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em parceria com a Offerwise Pesquisas.
Devido a falta de crédito ou baixo crédito, alguns brasileiros recorrem a parentes e amigos para conseguir realizar suas compras. A pesquisa mostra que 20% utilizaram o cartão de crédito de outras pessoas, 4% usaram nome de terceiros para pedir empréstimo, 3% já usou crediário no nome de outrem, 2% abriu um financiamento e 1% usou cheques de terceiros.
A pesquisa mostra que a prática é comum entre pessoas com dificuldades de acesso a crédito, e que passam por emergências financeiras. O motivo principal de usar nomes de outras pessoas para realizar as compras, é porque 25% não tem crédito aprovado, já 20% haviam estourado o limite do cartão ou cheque especial, 19% nunca tentou acesso ao crédito e 11% tem nome “sujo”.
As pessoas mais procuradas na hora de pedir o nome emprestado são geralmente pessoas mais próximas. Os cônjuges são 26%, os pais 22%, os irmãos 19%, amigos, outros parentes, namorados e colegas de trabalho, aparecem depois.
Os argumentos de quem pede o empréstimo variam bastante. Dos entrevistados, 20% disseram que precisavam pagar uma dívida, 16% para supermercado, 13% comprar roupa, calçados e acessórios, 13% custos médicos e 13% compras para filhos.
Mas aquele empréstimo ou compra no nome do amigo ou do parente pode gerar conflitos. A maioria dos consumidores afirma ter quitado as parcelas no tempo correto, ao todo 86%. Mas 62% das pessoas dizem não emprestar o nome para amigos ou parentes fazerem compras, já os 38% que emprestariam, seria 28% na modalidade crédito, 7% em financiamentos e 7% em empréstimos.
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