O Estado do Pará registrou 34km² de área em alerta para desmatamento no mês de março. Houve queda de 59% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 83 km² de área em alerta. Esse é o segundo menor registrado, perdendo apenas para 2019, quando registrou 33 km². Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e foram divulgados pela CNN.
O estado que será a sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) em novembro de 2025, aparentemente tem conseguida frear o desmatamento. Entre agosto de 2023 e março de 2024, foram desmatados 1.044 km² de floresta no Pará. Isso significa uma queda de 49% em relação ao mesmo período anterior.
Ano passado, o INPE já havia divulgado dados que mostravam uma melhora na preservação do meio ambiente. O desmatamento da Amazônia havia caído 22,3% no intervalo entre agosto de 2022 e julho de 2023 em relação ao mesmo período anterior, de agosto de 2021 a julho de 2022.
O relatório mostra também que houve uma redução de 69% em áreas desmatadas nos 15 municípios que foram incluídos no decreto de emergência ambiental. As cidades de Altamira, Anapu, São Félix do Xingu, Pacajá, Novo Progresso, Itaituba, Portel, Senador José Porfírio, Novo Repartimento, Uruará, Rurópolis, Placas, Trairão, Jacareacanga e Medicilândia registraram redução do desmatamento.
O secretário estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’de Almeida, em entrevista a CNN disse que os dados do INPE mostram uma tendência positiva:
“Com a manutenção das bases fixas da Operação Curupira e com a entrada em campo de novas fases da Operação Amazônia Viva, a tendência é manter a redução no desmatamento ilegal, mostrando ser possível alcançar um equilíbrio sustentável entre desenvolvimento e conservação”, declarou o secretário.
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