*Por Jersey Simon e Thais Bernardes
O policial Derek Chauvin, que asfixiou até a morte George Floyd em Minneapolis (Estados Unidos), foi preso nesta sexta-feira (29). A informação foi confirmada à imprensa pelas autoridades de segurança da cidade norte-americana.
Segundo a CBS, Chauvin atuou na polícia de Minneapolis por 19 anos. Ele ainda não foi formalmente acusado. De acordo com a emissora norte-americana CNN, o policial tinha 18 denúncias contra ele na corporação.A família de George Floyd exige que o policial seja condenado por assassinato. Ainda segundo a CNN, Chauvin tinha 18 denúncias contra ele na corporação.
Num programa da rede de TV CBS, uma prima de George, Tara Brown, foi enfática.
“Não quero que os protestos sejam apenas por espetáculo. Isso foi claramente um assassinato. Queremos vê-los presos, acusados, condenados”, disse Tara.
Sobre o caso
A onda de protestos começou após a divulgação de um vídeo em que um policial branco aparece com os joelhos sobre o pescoço de George Floyd, de 40 anos, mesmo ele pedindo repetidas vezes: “não me mate, não consigo respirar”.
A polícia de Minneapolis afirmou, através de um comunicado, que George Floyd morreu “após um incidente médico durante uma interação policial” na segunda-feira (25). Segundo o mesmo comunicado, os policiais estavam atendendo a uma chamada que dizia que um homem tentava usar cartões falsos em uma loja de conveniência. Ele foi localizado em um veículo, mas resistiu ao sair do carro, segundo a polícia. Ainda de acordo com a nota, “os policiais conseguiram algemar o suspeito e notaram que ele parecia estar sofrendo de problemas médicos”.
O vídeo feito por uma testemunha mostra que pessoas que estavam no local do crime pediram ao policial para que retirasse o joelho do pescoço dele, pois a vítima não estava se mexendo: “O nariz dele está sangrando”, diziam alguns. E outros pediam: “Saia do pescoço dele”.