Polícia Federal cumpre busca e apreensão contra suspeitos de financiar ato antidemocrático no 7 de setembro

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A Polícia Federal cumpriu, nesta segunda-feira (6), medidas determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito que investiga a organização e o financiamento de atos contra as instituições e a democracia.

Entre as medidas determinadas pelo ministro do Supremo, estão: a prisão de envolvidos na organização destes atos, buscas e apreensões em endereços e bloqueio de contas bancárias. Foi assim que o ex-policial bolsonarista Cássio Rodrigues Costa Souza, foi preso nesta segunda-feira (06).

Cássio foi preso em Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas Gerais. A Polícia Militar deu apoio à operação. O ex-policial foi levado para um batalhão na cidade.

Segundo a PF, além do mandado de prisão, foi cumprido mandado de busca e apreensão. Há ainda um mandado de prisão contra o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como “Zé Trovão”.

Cássio é suspeito de divulgar mensagens, agressões e ameaças contra a democracia. Ele também teria ameaçado o ministro Alexandre de Moraes em suas redes sociais. Um inquérito foi aberto para investigar estas ações.

Ministro Alexandre de Moraes determinou prisão de Cássio Rodrigues Costa Souza — Foto: Supremo Tribunal Federal

Moraes determinou as seguintes medidas:

  • a prisão preventiva e o bloqueio das redes sociais de Márcio Giovani Niquelatti e Cássio Rodrigues Costa Souza, por ameaças a ministros da Corte;
  • buscas e apreensões em endereços da Associação Nacional dos Produtores de Soja (Aprosoja) e a Aprosoja de Mato Grosso;
  • bloqueio de saques das contas bancárias da Aprosoja e da Aprosoja de Mato Grosso;
  • busca e apreensão em endereços de Gilmar João Alba (PSL), prefeito de Cerro Grande do Sul (RS).

Gilmar Alba flagrado recentemente com R$ 505 mil em espécie no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O prefeito também deverá ser ouvido sobre a origem do dinheiro.

As buscas envolvem: documentos físicos e eletrônicos que indiquem a associação entre investigados; e acesso ao conteúdo dos aparelhos eletrônicos apreendidos, sobretudo dos dados armazenados em “nuvem”.

Fonte: G1

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