Os documentos encaminhados para o Ministério Público carioca referentes à chacina na Favela do Jacarezinho, considerada a ação mais letal do Rio de Janeiro, estão sob sigilo durante cinco anos. A ordem foi determinada pela Polícia Civil do Estado.
O documento é assinado pelo subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, Rodrigo Oliveira. No ofício, o subsecretário afirma que o conteúdo presente no arquivo pode comprometer outras atividades de investigação. Vale lembrar que a ação no Jacarezinho terminou com 28 mortos, invasão de casas, celulares confiscados e denúncias de execução mesmo após o indivíduo ter se entregado.
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Também vale destacar que, está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) um recurso que dispõe sobre a realização de operações policiais no Rio enquanto durar a pandemia de Covid-19. O julgamento foi adiado nesta segunda-feira (24), após o ministro Alexandre de Moraes pedir mais tempo para analisar o caso.
O recurso julgado pelo STF foi apresentado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e por organizações de defesa dos Direitos Humanos, que objetivam conquistar novas medidas que reduzam a letalidade da polícia na região. Ainda não há data para retomada da análise.
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