A atriz americana com origem mexicana, Jessica Alba, criticou a falta de diversidade nas produções da Marvel e disse que foi uma das poucas pessoas não brancas a estrelar um filme da Casa de Ideias e praticamente nada mudou desde 2005, quando estreou no cinema, em Quarteto Fantástico.
Segundo a atriz, em entrevista à revista Glamour UK, a produtora mantém a mesma fórmula desde 2005, sem inclusão ou diversidade nos filmes. “Mesmo se você olhar para os filmes da Marvel — esse é o maior impulsionador da fantasia e o que está acontecendo agora no entretenimento, porque é uma espécie de família — ainda é bastante caucasiano. Eu diria que fui uma das poucas naquela época… E foi antes da Marvel ser vendida para a Disney, mas ainda é bem mais do mesmo”, disse.
Jessica Alba lembra ainda que, na maioria dos casos, ela é chamada para fazer papéis chamados de “exóticos”. “Eles diziam: ‘Você não é latina o suficiente para interpretar uma latina, e você não é branca o suficiente para interpretar a protagonista, então você vai ser a “exótica’”, revela.
A “Mulher Invisível”, personagem de Alba no filme Quarteto Fantasma, ressalta ainda a importância da diversidade para gerações futuras. “Acho que mais para os jovens que estão surgindo, que serão nossos futuros líderes, é importante que eles vejam o mundo na tela, ou nas histórias, nos sonhos que criamos como artistas; reflete o mundo em que eles estão”, afirma.
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MCU
O Universo Cinematográfico Marvel (MCU em inglês) começou um movimento de diversidade em 2018, com o filme Pantera Negra e deu prosseguimento com Shang-Chi, primeiro herói asiático a ganhar filme solo, o Capitão América negro de Anthony Mackie e Ms. Marvel, dando protagonismo a uma heroína paquistanesa, interpretada por Iman Vellani.
