O atacante do Flamengo, Gabigol, desabafou nas redes sociais sobre o caso de racismo sofrido na noite do último domingo (6), quando foi chamado de “macaco” por parte da torcida do Fluminense, após a derrota por 1 a 0, no Estádio Nilton Santos, o Engenhão. “Até quando? Até quando isso vai acontecer sem punição? Jamais vou me calar, é inadmissível que passemos por isso!! Orgulho da minha raça, orgulho da minha cor!! #RacismoNão”, escreveu no Twitter.
Nas imagens do Canal S1 Live, o atacante desce as escadas, saindo do campo quando é hostilizado por torcedores do Fluminense. Antonio Tabet, ex-dirigente do Flamengo postou o vídeo no Twitter e escreveu. “É impressão minha ou chamaram o @gabigol de “Macaco”? Caso seja isso mesmo, haverá consequências maiores ou só passada de pano com notinha do Fluminense pedindo desculpas?“, escreveu. Na mesma noite, o atacante retuitou o post do ex-dirigente respondendo “Impressão?”.
O Flamengo se manifestou pouco tempo depois, dizendo que repudia o episódio de racismo. “O Clube de Regatas do Flamengo repudia veementemente o episódio lamentável ocorrido na partida deste domingo com o atleta @gabigol, que foi vítima de racismo. O clube presta total solidariedade ao nosso atacante. Estaremos sempre ao seu lado, Gabi. Racismo é crime! #RacismoNão”.
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Por sua vez, o Fluminense também se manifestou e disse que está analisando as imagens e apurando o “episódio que um torcedor supostamente teria dirigido palavras racistas ao atacante Gabriel Barbosa, ao final da partida deste domingo. O próprio autor da divulgação do vídeo diz que teve a impressão, sem certeza, de ter ouvido as supostas ofensas, e, neste sentido, o Fluminense informa que está buscando as imagens do estádio a fim de auxiliar na apuração da existência ou não do fato e na identificação de eventual autoria”, afirma a publicação.
Ainda na publicação, o clube diz que é contra qualquer tipo de preconceito ou discriminação de quaisquer formas. “O clube reitera que considera intolerável qualquer tipo de preconceito e se orgulha de manter como lema o ‘Time de Todos’, de respeito ao próximo, independentemente de raça, gênero, credo ou orientação sexual”, finaliza.
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