ONG Médicos Sem Fronteiras é acusada de racismo institucional e supremacismo branco

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Organização enfrenta duras acusações (Foto: Reprodução/Internet)

Em uma carta assinada por mil pessoas, entre funcionários e ex-funcionários, a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) foi acusada de ser institucionalmente racista e também de reforçar o supremacismo branco em seu trabalho humanitário. 

A carta solicita que seja realizada uma investigação independente sobre o racismo dentro da organização e cobra também uma reforma no modo como ela funciona para acabar com “décadas de poder e paternalismo”. 

O repúdio dos funcionários e ex-funcionários começou após um memorando do Médicos sem Fronteiras da Itália recomendar aos colaboradores que evitassem falar em em racismo e também solicitou a eles que usassem a frase “todas vidas importam”, ao invés de ”vidas negras importam”. Contrariados, decidiram criar o movimento denunciando a estrutura racista da organização.

Apoio

O documento recebeu apoio de importantes lideranças do Médico Sem Fronteiras, como a do chefe do conselho do MSF do Reino Unido, Javid Abdelmoneim, do presidente do Conselho nas Regiões Sul do Continente Africano, Agnes Musonda e também da diretora e administrativa do MSF na Alemanhã, Florian Westphal.

Nota do Médico Sem Fronteiras

Em nota, a direção da organização, que é presidida por Christos Christou, afirmou que entende a carta e as críticas como um “catalisador” para mudanças na estrutura da organização que já eram previstas anteriormente e serão colocadas em prática o mais rápido possível.

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