‘Ocupa Direitos Humanos’ faz sua maior ação em 10 anos de projeto

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Nesta sexta (01), o Ocupa Direitos Humanos foi até o morro da Serrinha para levar, em uma ação social, serviços e acolhimento à população. Completando 10 anos de existência neste mês, a iniciativa conseguiu um marco histórico para a ação social: atender a mais de 500 pessoas em um só dia. Dentre os serviços oferecidos estavam: emissão de documento de identidade, segunda via de certidões, atendimento por médicos e enfermeiros da Clínica da Família, incluindo vacinação e avaliações, além de trancistas e serviço “limpa nome”.

A ação é historicamente feita pela Comissão de Direitos Humanos da Alerj (CDDHC), hoje presidida pela deputada estadual Dani Monteiro, mas este ano ganhou um reforço com a parceria com da Comissão Especial de Combate ao Racismo da Câmara Municipal, presidida pela vereadora Monica Cunha.

Temos três instâncias do legislativo envolvidos na tarefa de ocupar a Serrinha, como já fizemos em outros territórios nesses dez anos de atuação. O que pretendemos é que além do acolhimento, dos serviços e das atividades culturais e de lazer oferecidas aqui, sirvam para que o Executivo também se manifeste. Chega de violações, e essa é a nossa mensagem e pelo que estamos aqui”, afirma a deputada estadual Dani Monteiro, presidente da CDDHC da ALERJ.

A ação feita no Morro da Serrinha, em Madureira – Zona Norte do Rio – atendeu cerca de 500 pessoas /Foto: Divulgação

O #OcupaDH acontece todos os anos em parceria com a Defensoria Pública e esse ano contou com também com a parceria da Clínica da Família, com o DETRAN, com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e com a associação de moradores que levou o espaço Kids, massagistas e trancista para o local.

A vereadora Monica Cunha que também já atuou como coordenadora na CDDHC se disse emocionada em poder levar a força da comissão municipal para a ação. 

Juntarmos município e estado em uma só ação, mostra para o povo que essas casas são do povo e precisam estar onde o povo está. Ter duas mulheres pretas à frente dessas ações é um diferencial porque nós sabemos bem como a informação e os serviços não chegam nas favelas. O Ocupa não está só trazendo dignidade, de fato fazer valer os Direitos do povo favelado”, afirmou a vereadora

De acordo com os dados fornecidos pela Comissão de Direitos Humanos, a ação deste ano contou com o maior número de parceiros da história do Ocupa e quebrou o recorde de atendimentos já feitos em dez anos.

Além dos serviços e lazer oferecidos, a ação contou com uma espetacular apresentação do grupo tradicional Jongo da Serrinha, conhecido historicamente pelos moradores da zona norte.

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