Para se defender da acusação de injúria racial, praticada contra uma garçonete em Brasília (DF), o advogado, que já defendeu a família Bolsonaro, Frederick Wassef, alegou que já teve relacionamento com uma mulher negra. “Já namorei uma negra, o meu avô, pai de meu pai, era mulato, meio mulato. Não sou racista. Inclusive, meu pai mesmo tem o cabelo bem pixaim, encaracolado”, afirmou em entrevista ao jornal O Globo.
Ainda segundo Wassef, a acusação é uma “farsa” do gerente da pizzaria que já teria tentado prejudicá-lo em outras ocasiões. “Estão mentindo e armando para destruir a minha imagem e minha reputação, me incriminar. Jamais na minha vida destratei qualquer pessoa, não sou nem fui racista, tenho grandes amigos irmãos negros”, afirmou.
Wassef ainda se disse vítima da situação, uma vez que ele alega que não é racista e não cometeu o crime. Além disso, o advogado foi à delegacia na última quinta-feira (12) prestar queixa de calúnia contra a garçonete que o denunciou “Afirmar que sou racista é uma farsa, uma mentira, um crime de calúnia. Eu sou vítima de um crime, não o autor. Quem está patrocinando isso? Quem está por trás disso? Arquitetaram um plano. Alguém contratou, patrocinou e pagou advogados caros e famosos de Brasília. Em nenhum momento eu chamei a moça de macaca, nem chamei de negra. Importante dizer, ela não é negra, bradou.
Entenda o caso
Na última quarta-feira (11), Danielle da Cruz Oliveira, funcionária do Pizza Hut no Shopping Pier 21, em Brasília, registrou um boletim de ocorrência, contra Frederick Wassef. De acordo o boletim, a vítima disse à polícia que o advogado a encontrou no caixa e reclamou da pizza. “Essa pizza não tá boa! Você comeu?”. Na sequência, Wassef retrucou dizendo, agora em voz alta: “Você é uma macaca! Você come o que te derem!”, contou a funcionária