De Porto Ferreira (SP), filha da técnica de enfermagem, terapeuta holística e terapeuta capilar, Nanda é mais uma personagem gigante do Top Chef Brasil em sua quarta temporada. Com 27 anos de pura luta, a menina arretada sempre ouviu vários nãos, mas, como muitas mulheres pretas, não desistiu. E sua relação com a Gastronomia vem desde pequena, pois o querer cozinhar e a necessidade de cozinhar se fizeram presentes em sua vida (principalmente após a separação de seus pais quanto ela tinha 6 anos de idade). E, esse amor pela Gastronomia, a levou ao Top Chef Brasil 4 em sua quarta temporada na TV Record.
A inspiração de sua cozinha vem pelas referências femininas em sua família: sua mãe (Gislaine) e sua avó (Geni Bueno). Como Nanda Crioula afirma “(…) toda mulher preta sonha que sua família não passe pelas dificuldades que muitas outras passam. Antes de minha avó ser professora, ela trabalhou muito na roça e também foi diarista enquanto estudava. Ela fez sua primeira faculdade depois de velha.” Essa realidade de Nanda é a de muitas mulheres pretas e pardas brasileiras. E, a ainda menina Nanda Crioula, bem cedo entendeu a importância dos estudos e foi aprovada no curso de Gastronomia do Senac Águas de São Pedro (SP).
A chef Nanda Crioula resgata a importância da cozinha brasileira por onde passou e também no Top Chef Brasil nos próximos dias. Mesmo com uma pós graduação em Cozinha Brasileira no currículo, foi difícil arrumar emprego. Mas isso não a parou – começou a empreender vendendo de porta em porta suas massas artesanais e doces. E, aos 20 anos, abre seu primeiro restaurante. Como empreendedora teve desilusões e decidiu retornar ao mercado novamente. Se tornou posteriormente chef de cozinha em um restaurante de alta gastronomia e outras portas começaram a se abrir – como o reconhecimento de sua cozinha como participante do Top Chef Brasil 4.
Nanda, que toda nossa ancestralidade possa ser percebida por meio da sua trajetória pessoal e profissional no Top Chef Brasil.
Somos time Nanda Crioula.
Axé, nega!
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