Mulher presa por ofensas racistas ataca novamente

racismo.jpeg

hooded man in the shadow see my

Denunciada no dia 05 de maio deste ano por ataques racistas em forma de bilhete em um condomínio no interior de São Paulo, a nutricionista, que não teve o nome divulgado, volta a atacar. Depois de ser liberada durante audiência de custódia, após pagamento de fiança a nutricionista, que não teve o nome divulgado, foi racista novamente.  

No último sábado (8), os moradores do condomínio registraram novamente um boletim de ocorrência contra as ofensas racistas vinda da mulher, que diz não ter medo de nenhum elemento crime instalado no edifício e diz continuar com o mesmo pensamento referente aos negros, “ negros, pretos, negras e pretas de espíritos imundos” escreveu no bilhete colado na sua porta.

Não satisfeita no domingo (09), ela fixou outro bilhete chamando a vizinha de “negra porca, vadia e maloqueira”.

ofensas racistas
ofensas racistas

Em entrevista ao G1, o zelador do prédio Arilton Souza de Carvalho, comenta que essa não é a primeira série de ataques feitos pela mulher. Frequentemente vítima dos ataques racistas da nutricionista ele conta que em 2020 registrou um boletim de ocorrência contra a mulher, após ser agredido e xingado por ela de “preto encardido”, “marginal”. Arilton também conta que em março deste ano foi ofendido novamente pela nutricionista.

“Nesse dia, após me ofender, ela subiu até o apartamento dela e pegou uma garrafa e voltou para ver onde eu estava. Como a moça da portaria disse que não sabia onde eu estava, ela a xingou e jogou a garrafa no vidro de onde fica a portaria. Foi registrado outro boletim contra ela na ocasião, por injúria e lesão corporal”, relata.

O zelado diz ser humilhante passar por situações como essa, mas que tentou todas as vezes ter a postura certa, que é realizar o registro do boletim de ocorrência.

“ Tentei ter a postura certa e registrei boletim de ocorrência, porque não podemos aceitar esse tipo de crime calados. Mas, mesmo denunciando, ela segue solta. Então isso faz com que nós [negros] nos sintamos oprimidos e impotentes”, diz Arilton.

Segundo o delegado, Jorge Álvaro Gonçalves Cruz, todos os crimes registrados serão registrados no relatório final do inquérito Policial para análise do juiz do Ministério Público.

Deixe uma resposta

scroll to top