Érica Scheila Rodrigues de Carvalho, de 42 anos, registrou um boletim de ocorrência, neste domingo (7), contra funcionários de uma livraria, em um shopping, na cidade de Andradina (SP), de racismo, após ser acusada de furto. Segundo o boletim, Érica foi ao shopping com o marido, comemorar seu aniversário. Ela passou pela livraria, comprou dois livros e, quando estava indo embora, foi abordada por uma funcionária e um segurança do local.
Em entrevista ao site UOL, a funcionária pública disse que estava aguardando o marido quando os dois chegaram. “Uma funcionária apareceu com um segurança dizendo que precisava me revistar porque denunciaram que eu furtei livros na loja. Nunca me senti tão humilhada na vida”, afirmou. Ainda de acordo com Érica, o segurança teria puxado a bolsa dela para revistar, mas não encontrou nenhum livro, além dos que ela havia comprado.
Revoltada com a situação, Érica quis saber de o de partiu a denúncia e o segurança a levou até uma outra cliente que estava na praça de alimentação, que, mesmo diante da falta de evidências, insistiu que a servidora pública havia furtado outro livro. “Ela disse que me viu colocando livros dentro da bolsa e me chamou de ladra. No meio da discussão, porque eu briguei com ela, ela me chamou de encardida”, disse Érica.
Mulher acusa shopping de racismo
Mesmo após a falta de provas do furto, a polícia foi chamada e Érica foi, novamente, revistada. “Eu joguei tudo que tinha dentro da bolsa no chão e perguntei se precisava tirar a roupa”, afirmou indignada.
Em nota enviada ao UOL, a administração do Oeste Plaza Shopping disse que lamenta o ocorrido e que estão acompanhando o desenrolar da situação e que ressalta que não teve qualquer envolvimento, de forma que mantém o compromisso de tratar seu público com respeito e qualidade e, repudia veementemente qualquer tipo de conduta que resulte em constrangimento de qualquer espécie. Porém, o shopping não escureceu sobre o funcionário do setor de compras ter puxado a bolsa da servidora para revistá-la.
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