Mudanças climáticas, desigualdades e conflitos estão em lista de ameaças ao futuro das crianças em 2025, diz Unicef

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Um novo estudo desenvolvido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), lançado na última segunda-feira (13), inclui as mudanças climáticas, diversas formas de desigualdades e conflitos em lista que alerta para as ameaças ao futuro das crianças neste ano. A lista é feita anualmente, junto com propostas de como reduzir os potenciais danos.

De acordo com o relatório, as crianças são as mais afetadas, de mandeira desprorpocional pelos efeitos das mudanças climáticas, “com efeitos duradouros e muitas vezes irreversíveis em seu desenvolvimento, saúde, educação e bem-estar“, segundo a agência da ONU. O mesmo é apontado sobre os diferentes conflitos espalhados pelo mundo.

Relatório defende que direitos das crianças deve ser destaque no mundo /Foto: Ralph Tedy Erol – Unicef

Para abordar a intersecção crítica entre ação climática e direitos da criança, é necessária uma ação para garantir que as estruturas de políticas nacionais incorporem mais explicitamente os direitos da criança por meio de compromissos, cronogramas e alocações de financiamento dedicados“, diz o relatório da Unicef.

A ONU aponta que  atualmente o mundo possui o maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial, com mais de 473 milhões de menores afetados, vivendo nesses territórios. O número duplicou se comparado com a década de 1990. Enquanto naquela época a porcentagem de crianças vivendo em áreas de guerra era de 10%, atualmente é de 19%.

O aspecto financeiro também é abordado como um fator de risco para as crianças, por conta da desigualdade social delas e dos países. O Unicef aponta que cerca de 400 milhões de menores de idade vivem em países com alto nível de endividamento, e que por isso defende que em 2025 “decisões críticas sejam tomadas sobre a reforma do sistema financeiro global, em favor das crianças“.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Formada em Jornalismo em 2021, atualmente trabalha como Editora no jornal Notícia Preta, onde começou como colaboradora voluntária em 2022. Carioca da gema, criada no interior do Rio, acredita em uma comunicação acessível e antirracista.

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