A Promotoria de Infância de Juventude do Ministério Público do Espírito Santo pede que ativista de extrema direita, Giromini, conhecida como Sara Winter, seja condenada a pagar R$ 1,320 milhão, a título de indenização por danos morais coletivos.
O Ministério Público ajuizou ação civil pública contra a loira por ela ter tido acesso ilegal a detalhes do caso da menina de 10 anos, vítima de estupro no município de São Mateus, no Espírito Santo, e ter divulgado o nome da criança e do hospital onde ela seria atendida para procedimento de aborto.
Os promotores entendem que a divulgação de vídeo em rede social expôs a menina e incitou manifestantes contrários ao aborto a protestarem em frente ao hospital, o Cisam (Centro Integrado Amaury de Medeiros), no Recife. A justiça entendeu esta atitude de Sara como uma ação “em frontal ofensa à legislação protetiva da criança e do adolescente”.
De acordo com o MP, o valor da indenização, será revertido ao Fundo Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente. “A conduta no ambiente cibernético violou o dever, previsto constitucionalmente, “da sociedade assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito […] à dignidade, ao respeito (..)”, disseram os procuradores.