O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, e a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, lançaram nesta semana, um pacote de serviços do governo federal para a região do Marajó, no Pará. A localidade é alvo de debate devido a segurança pública, e as medidas voltadas para atender a população, fazem parte do Programa Cidadania Marajó.
De acordo com o governo, a iniciativa tem o objetivo de garantir acesso a direitos da população, em especial crianças e adolescentes da região. Além disso, foram lançados o Programa Sanear Amazônia, que tem como objetivo implantar tecnologias sociais de acesso à água e inclusão produtiva para as famílias rurais de baixa renda, e comunidades tradicionais.
Outro projeto anunciado foi o Edital de Assistência Técnica e Extensão Rural do Programa Bolsa Verde, que contemplará projetos que farão diagnóstico de políticas de estruturação produtiva e recuperação ambiental. Cerca de 6 mil famílias devem ser atendidas na região do Marajó, de acordo com o ministério.
“Política se faz junto com o povo. O Programa Cidadania Marajó é pensado com participação social. Nada aqui será feito sem o apoio e a participação de vocês, sem que vocês digam o que está e o que não está funcionando. Os marajoaras precisam de Cidadania. É por isso que o programa se chama Cidadania Marajó. Para dar cidadania, para dar acesso à política pública, para fazer com que as pessoas do Marajó sejam parte do Brasil que a gente quer fazer”, afirmou Silvio Almeida.
A ministra Marina Silva revelou que a comitiva do governo está na região por determinação do presidente Lula, e anunciou que o ano será de entregas para a região, focada na garantia de direitos. A fala da ministra foi em direção a garantia dos direitos e dignidade das crianças.
A região foi assunto nacional, após denúncias sobre exploração e prostituição de menores. O Observatório do Marajó, uma ONG local, lançou uma nota há duas semanas, falando sobre a situação da Ilha.
“A propaganda que associa o Marajó à exploração e o abuso sexual não é verdadeira: a população marajoara não normaliza violências contra crianças e adolescentes. Insiste nessa narrativa quem quer propagá-la e desonrar o povo marajoara“, protestou a ONG. Para acessar a nota completa, clique aqui.
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