Ministra Marina Silva defende que pena para grupos criminosos que coordenam incêndios seja maior

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Com os recentes incêndios que tomaram vegetações no estado de São Paulo desde a última semana, e com os incêndios que tomaram o Pantanal este ano, ambos investigados por suspeita de serem criminosos, a ministra do Meio Ambiente e do Clima Marina Silva, defende que a pena para grupos criminosos responsáveis por incêndios coordenados, seja aumentada.

A defesa foi feita ao blog do Valdo Cruz, da Globonews: “Nós estamos num momento de grave crise climática, o Brasil é um país especialmente vulnerável para esses eventos climáticos, por isso, as pessoas precisam se conscientizar da responsabilidade de cada. E aquelas que atuam com grupos criminosos para provocar incêndios, em períodos em que há proibição, devem ter a pena elevada“, disse a ministra.

A ministra do Meio Ambiente e do Clima Marina Silva defende que a pena para grupos criminosos responsáveis por incêndios seja aumentada /Foto: Arquivo pessoal

Marina afirmou que os incêndios na região de Ribeirão Preto, cidade mais afetada, mas que também deixou 48 cidades em alerta, foram incomuns para a época e que estão sendo investigados pela Polícia Federal.

Atualmente a pena para incêndios criminosos é de dois a quatro anos, seguindo a legislação ambiental. “Esse é o novo normal, infelizmente, e temos de agir coordenadamente para reduzir os danos. Temos os incêndios acidentais, mas não parece que foi isso que aconteceu em São Paulo e no Pantanal nos últimos dias“, afirmou Marina.

O governador de São Paulo afirmou na manhã desta segunda-feira (26) que até agora, três pessoas foram presas acusadas de provocar incêndios no interior do estado. Mas segundo a Defesa Civil Estadual, não há mais focos de incêndio ativos.

Leia também: Incêndios podem ter degradado 9% do Pantanal nos últimos cinco anos

Bárbara Souza

Bárbara Souza

Formada em Jornalismo em 2021, atualmente trabalha como Editora no jornal Notícia Preta, onde começou como colaboradora voluntária em 2022. Carioca da gema, criada no interior do Rio, acredita em uma comunicação acessível e antirracista.

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