Ministério dos Direitos Humanos apresenta ações voltadas a migrantes e refugiados

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Entre as ações que serão apresentadas nesta quarta-feira (21) está o lançamento do aplicativo “Clique Cidadania”, em parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a exibição do filme “Aquí em La Frontera”

Dando sequência as programações da Semana Nacional de Migrações e Refúgio, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), apresenta nesta quarta-feira (21), em Brasília (DF), ações voltadas à sensibilização e à promoção dos direitos das pessoas migrantes, refugiadas e apátridas no Brasil.  

O evento terá a participação do ministro Silvio Almeida; do diretor de Promoção dos Direitos Humanos, da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Alex André Vargem; do professor e pesquisador do Observatório das Migrações Internacionais, (OBMigra), Leonardo Cavalcanti; e do chefe de missão da Agência da ONU para as Migrações (OIN), Stéphane Rostiaux. 

Registro do primeiro dia da Semana Nacional de Migrações e Refúgio /Foto: Divulgação MDHC

Na oportunidade será lançado o aplicativo “Clique Cidadania”, em parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), que tem como objetivo fornecer informações sobre direitos oferecidos aos migrantes no Brasil. Com uma interface intuitiva, o app possibilita acesso rápido a mais de 100 tópicos de informação sobre temas de regularização migratória, documentações, direitos humanos, assistência social, trabalho e renda, educação, saúde e proteção. 

Será apresentada também a versão atualizada do Curso “Direitos dos Imigrantes e Orientações para o Atendimento”. Disponibilizado na plataforma da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o curso aborda o tema dos direitos e a proteção aos imigrantes no Brasil. As aulas são dirigidas aos profissionais envolvidos com o atendimento a essa população e aos interessados na temática.  

Na sequência, haverá a exibição do filme “Aquíen La Frontera”, que conta a história de três venezuelanos com vivências de acolhida bem distintas. Por meio de um retrato intimista, o filme nos aproxima de Stephanny, uma jovem mãe de 21 anos que precisa retornar ao país para buscar sua filha, Francis, uma mulher trans e liderança de um abrigo de refugiados militarizado do Governo Brasileiro e Argenis, que organiza uma ocupação com mais de 300 venezuelanos sob ameaça de despejo na capital de Roraima.  

Ao abordar o deslocamento forçado na Venezuela e como este movimento repercute no país vizinho, o Brasil, o documentário reforça o tema cada vez mais urgente em todo o mundo. Além disso, o documentário também aborda as soluções que o governo brasileiro e a sociedade civil encontraram para lidar com o grande número de venezuelanos que buscam um novo lar no Brasil. 

 A sessão será seguida de debate com os diretores do filme, pessoas migrantes e refugiadas e mediação da professora e pesquisadora Luciana Hartmann, da Universidade de Brasília (UnB). Interessados em participar podem se inscrever por meio de formulário on-line.  

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