Catálogo musical de Michael Jackson pode ser vendido por mais de R$ 4 bilhões

Pode chegar a até US$ 900 milhões, ou aproximadamente R$ 4,1 bilhões, o valor do catálogo musical do eterno astro do Pop, Michael Jackson.

A Sony e uma empresa ainda desconhecida pretendem adquirir metade do espólio do cantor, o que inclui o espetáculo da Broadway “MJ: The Musical” e o filme “Michael”, cinebiografia a ser protagonizada por Jaafar Jackson, sobrinho do cantor. As informações foram confirmadas por três fontes à revista norte-americana Variety.

Estima-se que Michael Jackson já tenha vendido mais de 400 milhões de álbuns em todo o mundo. Só Thriller, o disco mais vendido da história da música, já ultrapassou a marca de 100 milhões de cópias vendidas desde seu lançamento original em 1982.

Um das empresas que pode estar envolvida nesse acordo é a Eldridge Industries, que fez parceria com a Sony no acordo do catálogo de Springsteen e também adquiriu o catálogo de publicação pré-2020 do Killers.

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A Shamrock é outra candidata, que recentemente fez uma parceria com a Universal em uma aquisição de catálogo de mais de US$ 200 milhões do rapper Dr. Dre e, em 2020, adquiriu os direitos dos seis primeiros álbuns de Taylor Swift de um consórcio liderado por Scooter Braun.

O caso de Jackson, morto em 2009 aos 50 anos em decorrência de uma intoxicação aguda do anestésico Propofo, marca a venda de valor mais alto até o momento.

Parte da obra do cantor é administrada pela Primary Wave Music, que detém a obra de astros como Whitney Houston, Bob Marley e Prince. A empresa é especialista em gerir catálogos e agenciar artistas.