Na manhã desta terça-feira (27) a Polícia Militar e Civil iniciaram uma operação conjunta em diversas comunidades no Rio de Janeiro, que impactou o dia a dia de moradores das regiões e os serviços de educação e saúde. Segundo a Secretária Municipal de Educação, cerca de 22.596 mil alunos da rede ficaram sem aula por conta das operações, e 62 escolas não puderam abrir.
Em nota, a Secretaria informou que na região do Complexo da Maré, 24 unidades escolares foram impactadas pelas operações policiais em curso, afetando 8.140 alunos. Já no Complexo do Alemão, 20 unidades escolares foram impactadas, afetando 7.185 alunos. No Complexo da Penha, 16 escolas foram impactadas, afetando 4.894 alunos.
Já no No Morro do Trem, na Zona Norte do Rio, duas escolas foram fechadas, afetando 342 alunos.
Nas comunidades do Quitungo e Guaporé, duas unidades escolares também não funcionaram, afetando 455 alunos. Na Cidade de Deus, na Zona Oeste da cidade, cinco escolas foram impactadas, e 1.580 alunos não tiveram aula.
O governo não divulgou quantos estudantes foram afetados na rede estadual, mas dois colégios não abriram no Complexo do Alemão, e dois também não funcionaram no Complexo da Maré.
Algumas unidades da Clínica da Família precisaram suspender os atendimentos como medida de segurança. A Secretária Municipal de Saúde emitiu uma nota para o Notícia Preta informando quais unidades foram fechadas por conta da operação.
“Lourival Francisco de Oliveira, na Cidade de Deus, a CF Jeremias Moraes da Silva, na Maré, CF Bibi Vogel e o Centro Municipal de Saúde Ariadne Lopes de Menezes, ambas unidades localizadas no Engenho da Rainha, acionaram o protocolo de acesso mais seguro e, para segurança de profissionais e usuários, interromperam o funcionamento na manhã desta terça-feira (27)”.
Apesar dos confrontos relatados por moradores, algumas unidades permanecem com atendimento normal. “A CF José Neves, também na Cidade de Deus, a CF Diniz Batista dos Santos, na Maré, a CF Nilda Campo Lima, em Cordovil, a CF Aloysio Augusto Novis, localizada em Brás de Pina, mantêm o atendimento à população. Apenas as atividades externas realizadas no território, como as visitas domiciliares, estão suspensas”.
Além do Complexo da Maré, Complexo do Alemão, Complexo da Penha, na Zona Norte, e Guaporé, Tinta e Quitungo, em Brás de Pina e Cordovil, também na Zona Norte, as operações também foram feitas no Juramento, Juramentinho e Ipase, em Vicente de Carvalho e Flexal, em Inhaúma, todos também na Zona Norte da cidade, e na Cidade de Deus, na Zona Oeste.
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