‘Lei anti-Oruam’: “Sempre tentaram criminalizar o funk, o rap e o trap”, diz artista sobre projeto
‘Lei anti-Oruam’: “Sempre tentaram criminalizar o funk, o rap e o trap”, diz artista sobre projeto
Projeto já ganhou força em pelo menos 12 cidades brasileiras e no Congresso
O rapper Oruam se pronunciou na terça-feira (11), com a discussão do polêmico projeto apelidado como ‘Lei anti-Oruam’, começar a ganhar força em pelo menos 12 capitais brasileiras e no Congresso. Em seu perfil no X (antigo Twitter), o artista disse: “Eles sempre tentaram criminalizar o funk, o rap e o trap […] Virei pauta política. Mas o que vocês não entendem é que a lei anti-Oruam não ataca só o Oruam, mas todos os artistas da cena“, publicou o rapper.
O projeto pede a proibição na contratação de shows, artistas e eventos abertos ao público infantojuvenil “que envolvam, no decorrer da apresentação, expressão de apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas“, realizados com dinheiro público. O artista com mais de 13 milhões de ouvintes só no Spotify, é filho de Marcinho VP.
A movimentação que já levou a um projeto do mesmo tema ser protocolado no Congresso pelo deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP), surgiu por meio do projeto de lei protocolado pela vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil), na Câmara Municipal de São Paulo.
Rapper Oruam tem nome associado a projeto de lei para proibir financiamento público de artistas que façam “apologia ao crime organizado” /Foto: Reprodução Instagram
A proposta batizada como “PL anti-Oruam” pela própria vereadora e apoiadores, não cita diretamente o rapper carioca Mauro Davi dos Santos Nepomuceno ou Oruam, no documento.
Além da capital paulista, projetos com o mesmo tema já foram protocolados em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campo Grande, Fortaleza, Curitiba, Vitória, João Pessoa, Porto Alegre, Cuiabá, Porto Velho e Natal.
Entretanto, a decisão ainda não é unânime. A deputada Ediane Maria (PSOL- SP), coordenadora da Frente Parlamentar do Funk na Alesp, defende que essa é mais uma maneira de criminalizar as produções culturais de periferia e dificultar o fomento à diversidade de expressões artísticas.
Jornalista nascida na Zona Leste da cidade de São Paulo, como comunicadora, também é assessora de imprensa, redatora, social media, copywriter, roteirista, mediadora de podcast, assistente de produção, fotógrafa e entrevistadora. Atuando no mercado alternativo e tradicional, dentro do marketing, clipagem, produção e audiovisual, como o 3° Encontro Nacional Empoderadas.
Formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), possui também formação complementar em Multimídia pelo Geledés – Instituto da Mulher Negra.
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