A Prefeitura de Maricá, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, condecorou a atriz Léa Garcia como cidadão maricaense na última quarta-feira (30), em uma comemoração do mês da Consciência Negra. O evento foi realizado no Cine Henfil e marca o início das comemorações do 90º aniversário da atriz, comemorado em março.
Com realização da através da Secretaria de Políticas Inclusivas da cidade, além da condecoração, a atriz participou de uma exibição do documentário sobre a sua trajetória de vida como artista e, posteriormente, de um debate sobre a questão racial no país.
E é justamente sobre a importância de Léa Garcia na luta antirracista e pelos direitos das mulheres negras que ela ganhou o título de cidadã maricaense. A atriz começou a sua trajetória com o Teatro Experimental do Negro, companhia de Abdias Nascimento, e estreou no espetáculo Rapsódia Negra do diretor.
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Djamila Ribeiro é capa da revista ForbesLife Fashion
Léa Garcia atuou em diversas peças de grande impacto como Anjo Negro e Perdoa-me por traíres de Nelson Rodrigues. Toda a sua potência também alcançou o grande público da televisão e cinema em papéis como o de Rosa, na novela Escrava Isaura. O talento da atriz já foi reconhecido em diversos prêmios, inclusive com uma indicação ao Palma de Ouro em 1957.
Um fator muito marcante da atriz é que em seus trabalhos ela sempre levou a questão racial, sendo uma grande atriz que representa a pauta. Com os seus 89 anos, ela continua atuando pelos direitos das pessoas negras.
Atualmente, a atriz está “em cartaz” de forma online com o espetáculo Mãe Baiana, juntamente da atriz Luana Xavier, que dão vida ao papel de avó e neta em uma narrativa que parte do luto de perder um filho. O texto integra a trilogia “Matriarcas”, “Mãe de santo” e “Mãe preta”, e o espetáculo pode ser assistido de forma gratuita.
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