A justiça do Rio de Janeiro expediu um novo mandato de prisão contra Bruno Krupp, indiciado pela morte do adolescente João Gabriel Guimarães, de 16 anos, em 2022. João Gabriel foi atropelado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A decisão partiu do descumprimento das medidas cautelares impostas após ele ter conseguido habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo consta, Bruno Krupp se envolveu em uma confusão, em junho deste ano, na rua, quando deveria estar recolhido em casa.
Na ocasião, Bruno e mais cinco pessoas se envolveram em uma briga em que um homem ficou desacordado depois de vários chutes e socos na cabeça. De acordo com a denúncia, Bruno estava incitando as agressões. O episódio aconteceu na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul. A decisão foi dada pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.

Não é a primeira vez que o modelo se envolve em polêmicas. Em 2022, Krupp se envolveu em acidente que resultou na morte do adolescente João Gabriel, que atravessava a via quando foi atingido por motocicleta de Bruno Krupp. Na época Krupp não tinha permissão para dirigir e já havia sido autuado em uma blitz.
A alta velocidade foi confirmada pelo próprio modelo, que admitiu estar a 100km/h numa via de 60km/h. Ele ficou 8 meses preso, em março de 2023 foi solto pelo STJ. Na época, a prisão de Krupp foi substituída pelo uso da tornozeleira eletrônica, comparecimento periódico à justiça, suspensão do direito de dirigir e proibição de deixar o Rio sem autorização.
O ministro Rogerio Schietti Cruz, responsável pela soltura de Bruno, considerou que o modelo não representava um risco à sociedade. Dois anos e dez meses após o atropelamento, Bruno virou réu novamente por tentativa de homicídio na Lagoa Rodrigo de Freitas. A vítima em questão é o estudante de direito, Pedro Rodrigues, de 25 anos, que foi brutalmente espancado enquanto saia de uma boate. O jovem ficou um dia internado e quatro dias sem conseguir se mexer de tanta dor.
Bruno já possui uma longa ficha criminal que vai além das agressões físicas. Krupp já foi alvo de investigações por estelionato e também por estupro.
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