Mercedes Wedaa entrou com um processo contra o bilionário, fundador da Amazon, Jeff Bezos. O motivo, segundo o site “Jezebel”, que teve acesso ao processo, é que a ex-funcionária que exercia o cargo de governanta, não tinha banheiro nas proximidades para utilizar, levando ela e outras funcionárias a desenvolverem infecção do trato urinário.
Segundo o documento do processo, Mercedes trabalhou um ano e meio na mansão do bilionário e para ir ao banheiro, ela e as outras funcionárias precisavam pular uma janela, atravessar a casa de máquinas subterrânea e descer mais uma escada para acessar o único banheiro disponível que era dividido com funcionários homens da equipe de manutenção. Uma alternativa seria utilizar o banheiro dos seguranças, mas também não poderiam, uma vez que os próprios seguranças da mansão alegaram quebra dos protocolos de segurança caso elas entrassem no local.
Mercedes acionou Jeff Bezos e também duas empresas terceirizadas na justiça: a Northwestern LLC e a Zefram LLC, que administram a propriedade de Bezos. Ainda de acordo com o documento, a funcionária chegava a trabalhar 14 horas diariamente, sem intervalo para almoço e, além disso, sofria discriminação racial por ser latina. Ele tratava os latinos de forma diferente dos brancos e ordenava que as empregadas “servissem a família sem serem vistas”.
Sobre o racismo, Bezos disse que é impossível ser racista, uma vez que sua namorada, “Lauren Sanchez, é descendente de mexicanos”, alega. Em abril deste ano, a Amazon foi envolvida em um caso de assédio moral contra seus funcionários.
Um vazamento de informações internas da gigante multinacional de tecnologia e e-commerce, revelou uma determinação da direção da empresa para que seus colaboradores não utilizem alguns termos em uma lista proibida pela companhia. Entre elas estão “trabalho escravo”, “trabalho digno” e “sindicato”.
