Devido ao clima extremo de chuvas na África nos últimos meses, cidades e vilarejos em toda África Ocidental e Central, foram afetadas. Estima-se, segundo agências humanitárias, que até 4 milhões de pessoas foram afetadas pela enchente de alguma forma. Além disso, milhares de casas foram destruídas, e pessoas precisaram se deslocar.
Além das chuvas contínuas, na última semana o rompimento de uma barragem em Maiduguri, na Nigéria, causou 30 mortes e deslocou cerca de 400.000 pessoas. O estado de Borno, é uma das regiões que foram duramente afetadas pelas chuvas e têm acesso dificultado à assistência médica. A água do rio invadiu 50% de Maiduguri e as autoridades estaduais emitiram ordens de evacuação, pedindo apoio humanitário.
Os danos são extensos e a Organização das Nações Unidas (ONU) conta com ajuda humanitária para apoiar pessoas em situação de insegurança alimentar pelos próximos seis meses. Milhares de pessoas foram forçadas a fugir com a elevação dos níveis de água, que destruíram casas e propriedades.
Outros países como Níger, Chade, Mali e Camarões também sofreram com as chuvas. A previsão é que ainda chova mais esta semana. Apesar de saber que o número de mortos por conta das chuvas dos últimos dias sejam grandes, segundo o New York Times, não é possível indicar os números exatos.
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Segundo as Nações Unidas, as equipes humanitárias estão distribuindo refeições quentes, facilitando a entrega de alimentos por via aérea em áreas de difícil acesso, isoladas pelas águas das enchentes e transportando água por caminhão.
Os trabalhadores humanitários também estão fornecendo serviços de higiene, água e saneamento, como a distribuição de pastilhas de purificação de água para conter surtos de doenças. Kits de higiene e dignidade foram entregues a mulheres e meninas, bem como serviços emergenciais de saúde e abrigo.
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