O país fechou o ano de 2022 com inflação acumulada de 5,79%, acima da meta definida pelo governo. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (10) e mostram que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acelerou para 0,62% em dezembro, acima dos 0,41% em novembro.
É o quarto ano que o país ultrapassa a meta proposta pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2022, a meta era de 3,5% com teto de 5%. Mesmo com valores acima do esperado, ficou abaixo do registrado em 2021, quando chegou a 10,06%.
Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE tiveram alta em dezembro. A maior variação, de 1,60%, veio do setor de Saúde e cuidados pessoais, que acelerou 0,02 % em relação ao resultado de novembro. Em seguida, a maior contribuição é do setor de Alimentação e bebidas, que ficou com alta de 0,66%. Juntos, os dois grupos representaram cerca de 56% do impacto total do IPCA de dezembro.
A segunda maior variação, veio do setor de vestuário, com 1,52%, com resultado acima pelo quinto mês consecutivo. Transportes (0,21%) e habitação (0,20%) desaceleraram em comparação ao mês anterior, quando registraram 0,83% e 0,51%, respectivamente. Os demais grupos ficaram entre 0,19% de Educação e 0,64% de Artigos de residência.
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Com relação a alimentação e bebidas, o estudo destacou a alta do tomate, com 14,17%, do feijão-carioca com 7,37%, da cebola com 4,56%, e do arroz com 3,77%. Já os preços do leite longa vida, tiveram queda pelo quinto mês seguido (-3,83) .
Se tratando da alimentação feita fora de casa o aumento foi de 0,51%, o lanche com 1,10%, acelerou frente a novembro que tinha o percentual de 0,42%, enquanto o resultado da refeição de 0,19% ficou abaixo do mês anterior com 0,36%.
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