Pelo menos 73 pessoas morreram nesta quinta-feira (31) em Johanesburgo, na África do Sul, em um incêndio que atingiu um prédio de cinco andares.
De acordo com a polícia local, o edifício, que fica na região central da cidade, era usado como uma residência informal. Ao todo, cerca de 200 pessoas, principalmente migrantes, moravam na estrutura.
As autoridades sul-africanas afirmam que o interior do prédio tinha muitos barracos, barreiras e outras estruturas, tanto que os cômodos abrigavam dezenas de pessoas. Tudo isso teria dificultado a fuga dos residentes durante o incêndio.
Em uma entrevista à emissora BBC, uma moradora afirmou que as chamas começaram a se espalhar pela estrutura depois de uma queda de energia.
O responsável pela defesa civil do município, Robert Mualaudzi, declarou que o prédio era de propriedade da Câmara Municipal de Johanesburgo. Ele fica em um bairro composto por vários antigos edifícios parcialmente abandonados.
“Cada andar é um assentamento ilegal e aqueles que tentavam escapar ficaram presos”, disse Mualaudzi em entrevista ao News24.
O jornal Newzroom Afrika, por sua vez, menciona que o processo de identificação das vítimas será bem difícil, pois os corpos estão irreconhecíveis.
Dona de uma das economias mais desenvolvidas do continente, a África do Sul é um grande alvo de migrantes de outras nações africanas, como Zimbábue, Moçambique, Lesoto e Malauí.
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