Idosa agredida por PMs de SP será investigada por lesão corporal e desacato à autoridade

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A idosa que foi agredida por dois policiais militares de São Paulo, como mostra um vídeo que circulou na internet esta semana, será investigada por lesão corporal e desacato à autoridade. A informação é da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), que afirmou que tanto a idosa quanto os membros da família, aparecem no boletim de ocorrência como vítimas e autores, ao mesmo tempo.

As imagens do caso, que ocorreu na última terça-feira (30), mostram D. Vilma de Oliveira, de 70 anos e que é deficiente auditiva, levando um soco no rosto do PM Kleber Freitas da Silva. O caso ocorreu na cidade de Igaratá, e o PM Thiago Alves de Souza também aparece nas imagens, imobilizando um homem no chão, que é filho da idosa.

Momento em que o policial acerta o soco em uma idosa – Foto: Reprodução/Twitter

Os filhos de D. Vilma, Benedito Diogo dos Santos de Oliveira e Luciano Aparecido dos Santos de Oliveira, também serão investigados por lesão corporal e desacato à autoridade. O caso está sendo apurado em inquérito pela Polícia Civil que aguarda os resultados dos exames de corpo de delito. Os PMs foram afastados, segundo as autoridades.

Nas redes sociais, usuários se revoltaram com a atitude dos policiais que foram chamados ao local após uma briga entre vizinhos, por conta da construção de um muro. Mas a confusão começou quando um dos filhos pediu para os policiais falarem mais baixo, o que levou ao início da briga entre eles. A idosa alegou que o outro filho se meteu na briga após dois policiais ficarem em cima do irmão.

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A mulher chega a dar alguns tapinhas no policial no meio da confusão, mas contou que não esperava que a “reação de uma velhinha” fosse entendida como ameaça.

Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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