Seis em cada dez homens afirmam que não se relacionariam com uma mulher que torce para um time rival. O dado faz parte de um levantamento realizado durante a reta final do Campeonato Brasileiro, que reuniu cerca de 120 participantes e analisou como o futebol interfere no humor, nas relações afetivas e no cotidiano dos torcedores.
Entre os entrevistados, 60% disseram evitar relacionamentos com torcedoras de times adversários, alegando que a convivência poderia se tornar tensa em dias de clássico. Outros 25% relataram já ter ido ao primeiro encontro usando a camisa do próprio clube, como forma de afirmar identidade e paixão. Além disso, 14% admitiram ter desmarcado compromissos importantes por causa de partidas decisivas.

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O futebol também impacta diretamente o estado emocional: quase metade dos participantes declarou que o humor do fim de semana depende do resultado do jogo, enquanto 9% já discutiram com parceiras devido a provocações durante confrontos entre rivais.
Segundo o organizador da pesquisa, a rivalidade no futebol ultrapassa os estádios e invade a vida pessoal, especialmente porque muitos torcedores criam vínculos afetivos e identitários profundos com seus clubes desde a infância. “Muitos homens transferem para os relacionamentos o mesmo envolvimento emocional que têm com o time do coração”, explica.
A enquete foi conduzida pela plataforma Bella da Semana, especializada em lifestyle e comportamento masculino, e reforça como o futebol continua sendo um elemento central da identidade e da rotina de grande parte dos brasileiros, influenciando decisões, humor e vínculos afetivos.










