“Hoje mais uma vez minha casa foi violada e fomos tratados como bandidos”, diz Vivianne Noronha sobre operação da polícia

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Depois que a justiça determinou que o MC Poze do Rodo fosse solto nesta terça-feira (03), a esposa do cantor, a influenciadora e empresária Vivianne Noronha, foi alvo de uma operação da Polícia Civil. “Hoje mais uma vez minha casa foi violada e eu, minha família e amigos fomos tratados como bandidos e tivemos nossa privacidade invadida“, disse Vivi, pelo perfil no Instagram do MC.

A defesa da influenciadora afirma que Viviane não possui nenhum envolvimento com atividades criminosas, negando então que sua empresa esteja ligada a um sistema de lavagem de dinheiro, com ligação com o Comando Vermelho (CV), conforme afirma a Polícia Civil, como justificativa da operação desta terça.

A influenciadora e empresária Vivi Noronha — Foto: Reprodução/ Instagram

A influenciadora, que afirma estar sem suas redes sociais, continuou desabafando sobre a operação pelo perfil no Instagram do MC Poze. “Alguém acredita que foi por acaso essa operação? Logo no dia que vão soltar o marlon e um dia depois de eu denunciar as atrocidades que a Polícia vem fazendo, o caso do sumiço dos ouros e a humilhação racista e desnecessária a qual eles nos expuseram no dia da prisão do marlon?“, pontuou.

A previsão é de que ele seja solto por volta das 13h. Vivi é casada com o MC, cujo nome verdadeiro é Marlon Brandon Coelho Couto, desde o ano passado mas já tinha um relacionamento com o artista, de muitos anos, com quem três filhos: Júlia de 4 anos, Miguel de 2 anos e Laura, de 1 ano.

Viviane também possui milhões de seguidores apenas nas reds sociais, em que fala de maternidade e do seu dia a dia. A influenciadora também é dona de uma empresa de produtos para cabelo.

A influenciadora também aproveitou o momento para questionar a atuação da polícia nesses últimos dias. “Alguém acredita que os vídeos editados que a polícia fez nesses últimos dois dias foram por acaso? Isso faz parte do respeito ao sigilo das investigações? A polícia do estado do Rio de Janeiro hoje foi usada mais uma vez como um instrumento de perseguição e censura, é a institucionalização do racismo e do preconceito, mas vocês NÃO VAO ME CALAR!“, escreveu, direcionada inclusive ao Governador do Estado, Cláudio Castro (PL), e continuou

A favela vai se lembrar muito bem das atrocidades e da perseguição que a SUA POLÍCIA está fazendo com o povo da periferia. Sendo bandido ou não, o tratamento de vocês com o favelado é sempre esse!“, concluiu.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Formada em Jornalismo em 2021, atualmente trabalha como Editora no jornal Notícia Preta, onde começou como colaboradora voluntária em 2022. Carioca da gema, criada no interior do Rio, acredita em uma comunicação acessível e antirracista.

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